16/03/17
Os retornos de se investir em medicina e segurança do trabalho
Uma pesquisa apresentada pelo Serviço Social da Indústria (SESI) mostrou que, para 48% das
500 médias e grandes empresas entrevistadas, aumentar a segurança do ambiente de trabalho e
promover a saúde dos trabalhadores é fator determinante para reduzir as faltas. Além disso,
43,6% dessas empresas afirmaram que esses programas aumentam a produtividade no chão-de-fábrica
e 34,8% disseram que essas ações reduzem custos.
A pesquisa, realizada entre outubro de 2015 e fevereiro de 2016, também levantou que os
principais aspectos da área de saúde que afetam a produtividade são os acidentes, o estresse e
as doenças crônicas não transmissíveis, como pressão alta e diabetes. Além disso, 87,8% das
indústrias vão além dos requisitos legais e realizam a gestão dos afastamentos por doenças
e 84% se preocupam com o monitoramento dos aspectos ergonômicos.
Esse é um dos fatores que levam 71,6% das empresas a afirmar que dão alta atenção para a saúde
do trabalhador. Se depender de 76,4% delas, o grau de atenção ainda deve aumentar nos próximos
cinco anos. E toda essa atenção tem dado resultados, pois de acordo com dados do Ministério do
Trabalho e Previdência Social, o número de acidentes de trabalho por grupo de 100 mil
profissionais caiu de 1.378, em 2007, para 1.142 em 2013, mais de 17% de diferença.
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